
Havia tantas promessas na música que tinhas como nossa. Quebraram-se.
É por isso que não faço promessas. Ensinaram-me que as palavras são fracas na expressão quando não têm atitude, mas talvez tenha entendido mal. No meu eco registei as palavras em concordância e não as ouvem de mim em vão.
Devia aprender a falar menos a sinceridade, há no filtro a cadência da continuação. Mas também há isto. Esta desilusão. A falta de permanência e a separação. Se só falo de certezas também é assim que ouço e fiquei surda nas promessas que me sussurraste ao ouvido. Também devia filtrar o que ouço, que nas palavras dos outros deve-se muito à realização.
E é aqui que fico, entre o peito aberto e a contradição. Entre o resgate da promessa ou a aceitação da sua alteração. É que nas minhas palavras, quando falo de amor (e mesmo quando não é dele que falo), não há mágoa provocada nem promessa quebrada.
E se me rejeitas, afasto-me sem palavras, porque sei que se te disser que vou, não voltarei. Como te amo, e o amor é maior, prefiro ter no silêncio a promessa de um retorno.
"If I talk real slowly, if I try real hard
To make my point dear, that you have my heart
Here I go, I'll tell you what you already know
Here I go, I'll tell you what you already know
Here I go, I'll tell you what you already know
Here I go, I'll tell you what you already know
If you love me with all of your heart
If you love me
I'll make you a star in my universe
You'll never have to go to work
You'll spend every day
Shining your light my way"
If you love me
I'll make you a star in my universe
You'll never have to go to work
You'll spend every day
Shining your light my way"
For you - Angus & Julia Stone
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